O Senhor é a minha força e meu cântico

Sabemos que Deus é grandioso em glória e poder, que está muito acima de nós em tudo. Sabendo ser Deus um ser infinitamente sábio, poderoso e dono de todas as coisas, será que em sua pequenez, você sabe se relacionar com Ele?

Olhando os acontecimentos da história, não é difícil imaginar Moisés com uma personalidade dura, sempre ocupada, mantendo postura firme e séria em tudo (Êxodo 32.19). No entanto, no texto que lemos encontramos Moisés cantando ao Senhor pela grande vitória sobre faraó no Mar Vermelho. Sim! Moisés tinha um coração aberto para adorar. Como Mirian, Maria e Davi, Moisés também cantava. Temos aqui uma bela lição para aplicar na vida: por mais que tenhamos muitas ocupações e grandes responsabilidades, é necessário haver espaço sensível em nosso coração para demonstrar alegria a Deus, por tudo que Ele nos faz.

Além de cantar, expressa ele na música que: “Deus é sua força e seu cântico”. Sempre imaginamos a força como um atributo físico, pensando que ela se manifesta através dos músculos. Porém, toda força que precisamos, inclusive a física, em muitos casos, tem raízes no psicológico e no espiritual.

Há pessoas com capacidade para erguer cento e vinte kg, mas que em outras situações não conseguem matar uma barata, falta-lhe uma força que deveria vir de dentro. A verdadeira força depende de quem somos, da capacidade e da influência e da maneira como reagimos diante das adversidades. Como servos de Deus, sabemos que a força interior mais poderosa é gerada pela fé (Hebreus 11.3-34).

Além da força, afirma Moisés que Deus é o seu cântico. O cântico representa alegria, pois é fruto de um coração alegre. Mas insistentemente buscamos a força, diante dos muitos desafios. Será que Deus quer nos dar apenas força? Ele sabe que precisamos da alegria que também é uma forma de força. A prova disto é que já deixamos de fazer muitas coisas na família, na profissão e até no ministério. Não por falta de força física ou capacidade, mas pela falta da alegria (Salmos 100. 1-5).

Para Moisés Deus representava a força que também se manifestava em alegria. No reino não fazemos por força. Tudo que fazemos e oferecemos é com alegria. Ele reconhecia que a força vinha de algo sobrenatural e se manifestava em louvor. Ele sabia que tinha determinada força vinda de seu pai ou avô e reconhecia a autoridade que tinha, por isso percebia a necessidade da exaltação.

Temos que ter a clareza que alegria não é apenas risos, mas se manifesta nos frutos que produzimos motivados por ela; que o louvor não é apenas as músicas que entoamos, mas a honra e a verdadeira gratidão que oferecemos e que a exaltação não deve ser apenas uma frase, mas a postura de colocar a Deus para habitar no lugar que Lhe é devido, ou seja, acima de todas as coisas e de toda autoridade (2 Reis 2.19).

Aplicação: A verdadeira adoração é traduzida da palavra “worship” que traz a ideia de valor e caráter e esta deve ser a nossa verdadeira força. Deus não pode ser mera fonte de força, temos também que nos fortalecer na alegria e aprender a externar toda nossa adoração não apenas com palavras, mas com postura, ação e com resultados para Deus.

Perguntas para compartilhamento e reflexão sobre a lição:

  1. Como encontramos Moisés no texto bíblico que lemos?
  2. O cântico é fruto de que?
  3. Explique como a alegria se manifesta em forma de força.
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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.