O cristão e a arte de valorizar pessoas

O Cristão e a arte de valorizar pessoas

Rute 1.16-17

Quando nos convertemos, geramos em nós uma expectativa errada. Achamos que todas as pessoas são “muito de Deus”. Só esperamos simpatia e afeto. Logo nos decepcionamos com muitos, mas não deveria ser assim. Como cristãos, em nossa forma de relacionar, deveríamos evitar ao máximo, decepcionar as pessoas. Ao invés de maltratar ou decepcionar a Bíblia nos manda honrar (Romanos 12.10). Nesta lição vamos aprender sobre algo que vai nos ajudar muito em nossos relacionamentos: valorizar as pessoas que Deus coloca ao nosso lado.

            Um de nossos maiores erros é o de julgar por decepções de momento sem nos importar com o quanto a pessoa tenha sido boa ou útil em tempos anteriores. Um erro não define o caráter de uma pessoa e nem desfaz o bem que um dia tenha nos feito. Não podemos jogar fora relacionamentos de uma vida inteira, o ideal é aprendermos a fazer os ajustes necessários para reinar a harmonia. (Mateus 5.44).

            Quando maltratamos ou humilhamos determinada pessoa, nunca imaginamos que tenha alguém que ama, chora e faz tudo por ela. O mundo é assim: nem todo mundo ama, mas nem todo mundo odeia, por pior que pensamos ser cada indivíduo. Pode ser que aquele que mais detestamos hoje, seja o que nos estenderá a mão amanhã. O valorizar não depende do mérito, mas das atitudes que o coração é capaz de tomar (1 Pedro 3.8-9).

         Estamos no meio da pior geração que já existiu. Nunca houve um tempo de gente tão egoísta. Muitos não valorizam família, filhos, funcionários ou velhos amigos. Egoísmo é a escolha de valorizar a si em detrimento do próximo. O Cristianismo não se identifica com o egoísmo. Todo ensino de Cristo é voltado para andarmos na contramão do “Eu”.

            A regra para toda a prosperidade está no valorizar, quem não valoriza não persevera e quem não persevera não prospera (Provérbios 28.25). Há muitas pessoas que poderiam estar melhor se no passado tivessem valorizado uma profissão, seu tempo de estudo e até amigos que poderiam ter lhe ajudado, porém, quando olhamos para trás o quadro é triste. Muitos se foram porque não se sentiram valorizados. Ainda é tempo de aprendermos a valorizar nossa família, nossos líderes, amigos e liderados.

Conclusão: O filho pródigo não deu valor no pai e nem na herança da qual tomou posse, mas o pai o valorizou como se ele nunca tivesse cometido nenhum erro – o perdão de Deus é algo muito poderoso. Todos os dias, Ele olha para você como se você não tivesse cometido nenhum pecado.

Compartilhamento e reflexão sobre a lição:

  1. Como cristãos, como de ser nossa forma de relacionar?
  2. O que é egoísmo, segundo a lição?
  3. Qual é a regra para a prosperidade?
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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.