1 Coríntios 5.7-8
A Pascoa deve ser celebrada dentro da verdade Bíblica e não segundo as tradições ou força do marketing nos tempos modernos (Êxodo 12.11).
O Cordeiro Pascal é o símbolo único, vivo e verdadeiro da páscoa dos cristãos. Para compreendermos a verdadeira Páscoa precisamos analisa-la sobre pelo menos 04 aspectos: 1). Ótica da mídia, a base é o consumo; 2). Ótica escolar, a base é oensino das tradições; 3). Ótica judaica, a base são os mandamentos da lei ou Torah e 4 ). Ótica cristã, a base é a Bíblia.
Sobre a páscoa, alguns esclarecimentos são importantes: 1). O Coelho não é da Páscoa. O desenho de um coelho foi associado à páscoa no século 16, pelos alemães como símbolo da fertilidade e da renovação da vida.
2). O ovo, na antiguidade também era visto como símbolo de fertilidade; eram decorados e usados como presentes em muitos lugares. A prática de presentear com ovos de chocolate surgiu na França a mais de 300 anos. Hoje, os coloridos “ovos de páscoa” sustentam o lado comercial da páscoa e a transforma em data de consumo e gastos para a família. Por fim, a páscoa que o mundo propaga não é a Bíblica.
Foi o próprio Deus que instituiu a Pascoa para se lembrada por todas as gerações (Êxodo 12.14). Na concretização da décima praga do Egito, Deus orientou aos Hebreus que sacrificassem um cordeiro. O Sangue deveria ser passado nos batentes das portas das casas dos hebreus para que quando o anjo da morte passasse, não parasse naquela casa, por isto, a palavra Páscoa significa “passagem.”
A carne do cordeiro deveria ser comida assada. Se a família fosse pequena, deveria convidar outra família e compartilhar o cordeiro (Êxodo 12.4). Da mesma forma, devemos usar a Pascoa como mais uma oportunidade para compartilhar a cristo.
O cordeiro deveria ser comido com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas (Êxodo 12.8). Os pães representam a urgência da saída da escravidão e uma vida sem contaminação. As ervas amargas representam a lembrança da vida de escravidão no Egito.
O Cordeiro pascal aparece na Bíblia em diversas passagens: Quando Isaque estava para ser sacrificado pergunta a seu pai onde estaria o cordeiro e Abrão responde que Deus haveria de prover o cordeiro para si (Gênesis 22.7-8).
No tempo da lei, se homem pecasse, deveria ele ser substituído por um cordeiro. Estendendo a mão sobre a cabeça do cordeiro a culpa era transferida e o cordeiro morria por causa do pecado. Hoje ao erguer nossa mão aceitando a Cristo, o que aceitamos é o sacrifício do cordeiro em nosso lugar. Quando Jesus instituiu a ceia, hoje celebrada em nossas igrejas, o cordeiro estava presente (João 6.55-56).
Conclusão: Quando João Batista viu Jesus chegando ao Jordão para ser batizado, disse: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29)” A profecia de Isaias se cumpriu, o cordeiro foi sacrificado, seu sangue foi oferecido para que fossemos livres da morte para sempre (Isaias 53.7). Hoje a nossa Páscoa é o Cristo ressuscitado, que nos conduz a uma nova vida, longe da escravidão do pecado (1 Coríntios 5.7).
Perguntas para reflexao e compartilhamento da lição:
- Qual é a base da Páscoa na ótica da Mídia?
- Para que Deus instituiu a Pascoa?
- Como e com quais ingredientes deveria ser comida a carne do cordeiro?