Jesus condenou a justiça própria

Romanos 10.2-3

Como seguidores de Cristo, somos chamados para a justiça. Não uma justiça humana baseada no ego, mas aquela que podemos alcançar pela fé. A verdadeira justiça não é nossa, mas a que vem de Deus. A Bíblia nos ensina que todos pecamos e estamos destituídos da glória de Deus, mas pela fé em Cristo podemos ser justificados (2 Coríntios 5.21).

Muitos não compreendem que é pecado o fato de não reconhecer a justiça divina e depender da própria justiça. Em Marcos 10:18, Jesus pergunta a um jovem que pela sociedade era tido como uma pessoa muito boa: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.” Essa pergunta nos leva a refletir sobre a fonte da verdadeira bondade e justiça. Não somos bons por nós mesmos, mas pela graça e misericórdia de Deus.

Muitas pessoas se gabam por suas qualidades. Pensam que o fato de serem honestos, bons pais, respeitadores e caridosos os colocam no nível mais elevado que os demais. Claro que são qualidades que nem todos possuem, mas não passa de nossa obrigação como bons cidadãos. A nossa melhor qualidade não é suficiente sem a fé no sacrifício que nos justifica. (Romanos 1.17)

Cristo combateu duramente a justiça própria com exemplos práticos. Uma das histórias mais poderosas é a da mulher pega em adultério. Quando os religiosos queriam apedrejá-la, Jesus disse: “Aquele que dentre vós está sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8:7). Todos se afastaram, começando pelos mais velhos, reconhecendo sua própria imperfeição. Jesus mostrou que a verdadeira justiça está ligada à compaixão e ao perdão.

Ele também relatou a parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14). O fariseu se exaltava, agradecendo por não ser como os outros homens, enquanto o publicano, de longe, batia no peito e dizia: “Ó, Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” Jesus disse que o publicano foi justificado, e não o fariseu, comprovando que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.

Crentes cheios de justiça própria são um desafio na comunidade cristã. Eles têm uma régua elevada, se vendo sempre acima dos outros. São arrogantes e prepotentes, acreditando que sua conduta é sempre impecável. Os próprios erros não lhes incomodam; estão sempre prontos a julgar os outros. A justiça própria os cega para a necessidade de graça e perdão e também para o reconhecimento de que todos precisamos do Salvador, que ninguém é perfeito.

Conclusão: Como seguidores de Cristo, devemos buscar a justiça que vem de Deus, reconhecendo nossa falibilidade e dependência da Sua graça e amor. Devemos ser humildes, compassivos e prontos a perdoar, seguindo o exemplo de Jesus. Somente assim podemos viver a verdadeira justiça que transforma vidas e glorifica a Deus.

Compartilhamento: Ser bom não basta. Precisamos da justiça de Deus. Nossa oração é para compreendermos a necessidade da justiça de Deus anulando a nossa.

Share on facebook
Facebook
Share on whatsapp
WhatsApp

Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.