Diante da cruz

Diante da Cruz

Hebreus 12.1-3

A rude cruz e seu enfrentamento pelo Cristo são parte de um plano para impactar a humanidade. Deus doou o que tinha de mais precioso para enfrentar a máxima crueldade em benefício dos menos merecedores. Enfim, a cruz é o altar onde a graça foi escancarada (Romanos 5.20).

Ao analisar o que envolve a crucificação, nos colocando diante da cruz, obtemos diversas percepções. Estudaremos algumas:

Primeira percepção – A condenação. O cenário chamado “Calvário” começa a se configurar a partir do Getsamani. Foi neste jardim de aflições que Cristo se torna “o corpo do pecado” ao receber sobre si, os pecados da humanidade (Mateus 20.38). Não foi por suas palavras, por suas curas ou devido a seus ensinamentos que Ele foi condenado. Foi por efeito de nossos pecados que sobre Ele recaíram. Deus não O condenou, ele apenas O entregou. A condenação veio dos pecados, da lei, da negligência de seus seguidores, de um sistema religioso e da multidão.

Segunda percepção – A identificação. Naturalmente, somos acostumados a condenar todos os que se envolveram na crucificação, mas o fato é que nos identificamos com cada um destes coadjuvantes, nos identificamos com Judas que o traiu.  Judas não traiu apenas uma pessoa, mas um movimento onde muitas pessoas estavam sendo alcançadas. Nos identificamos com Caifás que transferiu sua responsabilidade, com Pilatos, que lavou as suas mãos; com Pedro, que o Negou, com os carrascos que o açoitaram e por fim, nos identificamos com Barrabás, que se tornou livre porque Jesus tomou seu lugar na morte. A cruz, porém, nos recomenda um olhar acima. Ela nos chama a nos identificar com Cristo, o consumador da nossa fé (Hebreus 12.2).

Terceira percepção – A expiação. Expiar significa a purificação de crimes ou faltas cometidas. Na cruz, todo problema da culpa foi resolvido. A dívida foi paga e a lei que rezava que o “Salário do pecado é a morte” foi cumprida. Jesus Cristo morreu em nosso lugar rasgando a dívida que nos lançava na condenação (1Pedro 1.18-19). Apesar de toda dureza que significa a Cruz, havia uma alegria proposta para Cristo. Essa alegria era o pecado vencido. Eu e você fomos alcançados pelo evento da Cruz.

Aplicação. Apesar de todos os símbolos da Cruz, o melhor é que ela fala de perdão e recomeço (2 Coríntios 5.17). Há pessoas que encontram muita dificuldade quando o assunto é perdão, mas é preciso saber que ele é a porta para os recomeços. Diante da cruz, encontramos o perdão de Deus e a oportunidade para uma nova vida. A cruz marca a nossa história, de tal forma que Cristo nos orienta a nunca abandoná-la. A presença da cruz em nossa vida é sinal de obediência, submissão e humildade, portanto, em sua jornada de fé, em seus relacionamentos e principalmente em seu ministério, precisa ter cruz.

Perguntas para compartilhamento e reflexão sobre a lição:

1.     Onde começa a se configurar o cenário do Calvário e por quê?

2.     Por que nos identificamos com Barrabás?

3.       Qual foi a alegria proposta na Cruz?

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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.