Áreas não atingidas pela transformação

                                     Áreas não atingidas pela transformação.

Efésios 3.16-20

Somos tentados a pensar que por poucas mudanças já estamos completamente transformados. Tal equívoco acontece porque não somos sinceros em analisar cada área de nossa vida, buscando pontos a serem trabalhados.

Vamos começar com um confronto: Você é realmente grato? Tudo começa com a gratidão. Recebemos de graça a salvação e o fato de não termos um coração grato não interfere nela. (Apenas perdemos recompensa). Então não preciso ser grato? A gratidão é a resposta mais contundente que damos a graça.

Recebemos tão grande presente do Pai que nos sentimos constrangidos a oferecer gratidão todos os dias. Quem não é grato não reconhece o bem que recebeu. A Bíblia traz o exemplo do escravo da orelha furada como símbolo da gratidão por constrangimento. Uma vez liberto, poderia seguir sua vida e desfrutar a liberdade, mas escolhe continuar servindo seu senhor para sempre. Quando isto acontecia, sua orelha era furada como marca de sua gratidão e lealdade (Êxodo 21.5-6).

O “Eu” é um ponto quase inatingível – No eu estão nossos segredos, males psicológicos e as crenças mais enraizadas que esconde uma postura que impede o agir de Deus: A arrogância. Ela é o pensamento orgulhoso de quem se acha superior, mais sábio e independente. Há pessoas tão arrogantes ao ponto de pensar não precisar orar, fazer um devocional, ofertar e dizimar. Quantas vezes você já pediu perdão a Deus por sua arrogância?

Travas e gatilhos do “Eu” revelam nossa personalidade e apontam aonde iremos chegar. Quando se fala em prosperidade o gatilho é disparado e cremos, queremos a qualquer custo, mas quando se fala em doar, em semear e oferecer nossas finanças ou fazer algum sacrifício em prol do Reino as travas são acionadas. Fugimos e perdemos a oportunidade de sermos abençoadas. Há pessoas que sentem ódio quando se fala em finanças no culto. É a trava do Eu sendo acionada.

A pobreza que resulta da escassez. Uma das marcas daquele que não avança é a escassez. Ela é o pensamento enraizado de que nunca pode ou deve compartilhar. Tal pessoa nunca semeia (1 Timóteo 6.10). A escassez está também na certeza de que a prosperidade não é para todos, nisto, a pessoa sempre se exclui dela. É preciso crê que todos têm oportunidades, alguns as desperdiça continuamente.

Entenda que todo crescimento se dá por etapa. Observe o ciclo de uma árvore. Primeiro ela é semente, depois caule que gera os galhos e galhos que geram folhas. Este é o modelo de crescimento da Bíblia (romanos 5.3-4). É também a fórmula de uma vida abençoada por Deus. Entenda que a generosidade produz a semeadura; a fidelidade produz obediência e a liberalidade produz o milagre (João 6.9-14).

Aplicação – Entenda que a pobreza nada tem a ver com a condição financeira. Ela é como a pessoa se vê. Existem dois tipos de pobre: os que têm dinheiro e os que não têm. O pobre olha para si, para suas necessidades e sua condição. A fé deve nos conduzir a olhar para Deus que nos promete uma vida de abundância e prosperidade.

Perguntas para reflexão e compartilhamento da lição:

  1. Cite um exemplo de gratidão que deve acontecer na vida do crente.
  2. Qual é o pecado de uma pessoa arrogante?
  3. Porque a pobreza nada tem a ver com a condição financeira?
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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.