A prosperidade da alma
3 João 1-2
O ser humano é tripartido, ou seja, ele se divide em três partes que são: Espírito, alma e corpo. Na trajetória de nossa vida, já nascemos programados para cuidar de nós mesmos e é isto que fazemos, embora exageremos no cuidado de algumas áreas, enquanto deixamos outras desguarnecidas. No nosso tempo, existe uma alta valorização no cuidado de tudo que está relacionado a saúde e a estética.
Pessoas lotam academias, locais de exercícios, clínicas de estética e salões de beleza, porém cuidam apenas daquilo que é visível, ou seja: da beleza e da saúde do corpo. Ao escrever a segunda carta, João desejou a Gaio que ele estivesse tão bem em relação ao seu corpo, como estava bem a sua alma. Sabe por quê? Porque todos nós, servos de Deus, precisamos ter a convicção de que nossa alma está em Deus, através de Cristo Jesus e por meio de sua graça. Para aqueles que estão no Senhor, por mais que as coisas estejam ruins, não há motivos para desanimar ou viver sob o comando da tristeza (Romanos 8.18).
Outra área com a qual nos preocupamos bastante é com a prosperidade. Ser próspero não significa exatamente ter muito dinheiro. A pessoa próspera é aquela que olha para todas as áreas de sua vida e percebe que tudo está caminhando bem (Salmo 128.1-2). Poucos compreendem isto, mas pouco adianta ter saúde, beleza e riquezas se ao olharmos para nossa vida espiritual percebemos tudo em ruínas.
Para que tudo esteja bem agora e na eternidade nossa alma também precisa estar próspera. O maior bem que podemos deixar não é para nossos filhos ou netos e, sim, para a eternidade de nossa alma. Precisamos de cuidar muito bem dela hoje, pois ela é eterna.
Um de nossos maiores erros é tentar alimentar nosso espírito com coisas passageiras. Assim como o porco despreza o ouro, nossa alma também despreza tudo aquilo que é material. Nosso espírito não se alimenta de arroz, soja, trigo nem, muito menos se alegra com fortunas. Tudo que precisamos em nosso interior é de uma intimidade cada vez mais profunda com Deus. Somente assim seremos completamente felizes e realizados (Salmos 142.1-2).
Conclusão: A Bíblia fala sobre a parábola do rico insensato (Lucas 12.16-20). Era ele agricultor e em um ano de grande colheita, pensou que sua alma já teria tudo de quanto precisasse, pelo resto de sua existência na terra, mas a resposta veio em seu espírito em forma de grave repreensão: “Louco! Nesta noite te pedirão a tua alma e o que tem em depósito, para quem será?” Que possamos cuidar muito bem de nossa alma, alimentando-a com oração, jejum, palavra de Deus e muita comunhão com tudo aquilo que é santo.
Perguntas para reflexão e compartilhamento da lição:
1. Quais são as três partes que formam o homem?
2. Explique o que é prosperidade?
3. Qual foi o grande erro do rico insensato?