Hebreus 11.24-26
Nesta lição falaremos sobre a inspiradora fé de Moisés, demonstrada durante toda sua história, vejamos:
Moisés fala da fé que nos dá vida abundante: O decreto de faraó era para que todos os recém-nascidos, filhos do povo Hebreu, fossem mortos, afogados no Rio Nilo. Como Moisés era formoso, sua mãe o escondeu por três meses em casa, temendo, porém, o colocou no rio dentro de um cesto. De todas as formas, Moisés estaria condenado à morte, mas os escolhidos de Deus não foram chamados para morrer, foram chamados para que tenham vida e tenham com abundancia (João 10.10). A Bíblia diz que, assim como Moisés “somos entregues a morte todos os dias, contudo, em todas estas coisas somos mais do que vencedores” (Romanos 8.36-37). Embora estejamos no meio de uma das piores pandemias registradas na história da humanidade, cremos que nossa vida será preservada e poderemos divulgar nosso testemunho de fé.
Moisés fala da fé voltada para a renúncia: Já depois de grande, “Moisés recusou ser chamado: filho da filha de faraó” (Hebreus 11.24). Esta postura aponta para uma vida de renúncia de privilégios. Muitos cristãos não sabem, mas viver o evangelho é estar em constante renuncia. Muitos pensam que possuem privilégios de não ter que servir enquanto outros servem; que não precisam contribuir e nem estar nos cultos de ensino enquanto outros o fazem. Saiba que o que pensamos ser um privilégio pode ser rebeldia, porque privilégio mesmo é ser chamado para fazer a diferença no Reino de Deus e ser totalmente liberto para obedecer. O título de filho da Filha de Faraó exigia de Moisés estar associado a um governo mundano, o que ainda acontece hoje em dia; Muitos querem servir a Deus sem abrir mão de privilégios que o mundo lhes oferece. A nossa fé precisa nos desafiar a ser cada vez mais fortes, pois são muitas as renúncias, se queremos estar sempre perto de Deus em intimidade.
Moisés nos fala de uma recompensa inegociável: Moisés teve por maior riqueza o sofrimento de Cristo do que os tesouros do Egito. O Cristão precisa ser capacitado pelo Espírito para que aprenda a renunciar as oportunidades malignas que o mundo lhe oferece. O diabo não quer apenas negociar bens para nós, ele quer tocar em nossa recompensa em troca apenas de tesouros que a “traça e a ferrugem destroem”(Mateus 6;19-21). A desonestidade, o levar vantagem e o tirar proveito estão constantemente sendo postos em nossa frente. Cedendo a tais tentações muitas pessoas se enriquecem com ganhos ilícitos e quando se trata de grandes valores, torna-se ainda mais difícil fugir. Mas Moisés nos ensinou que é melhor ser pobre com Cristo do que enriquecido pelo diabo.
Conclusão: Não podemos dizer que a vida com Cristo envolve apenas alegrias e facilidades, mas por outro lado, Moisés nos ensina que é melhor ser maltratado com o povo de Deus do que experimentar o gozo do pecado (Hebreus 11.25). Enquanto reclamamos de nossa jornada, nem nos lembramos de que muitas pessoas vivem debaixo da escravidão de toda sorte de vícios e prisões sem ter forças para sair.
Compartilhamento da lição
1. Qual era o decreto do rei por ocasião do nascimento de Moisés?
2. O que ser filho da filha de Faraó exigia de Moisés?
3. O que Moisés teve por maior riqueza?