Somos lavoura de Deus

Somos lavoura de Deus

 (João 15.1-8)

A lavoura, por muitos anos, foi o campo de trabalho de muitos pais de família. Dela eles tiravam sustento e dignidade. Nos tempos de Jesus, existiam agricultores por todos os lados e, de forma simples, Ele os ensinava usando elementos do dia a dia deles. Cristo, em linguagem comparativa, coloca Deus como o lavrador. Sim, nosso Pai celeste é o agricultor que nos cultiva com amor, cuidado, disciplina e paciência. O que o agricultor espera da sua lavoura? Que ela dê frutos no tempo certo da colheita (João 15.16).

Como lavoura de Deus, será que produzimos o que ele espera? A Bíblia apresenta um cântico que narra a circunstância de um lavrador que plantou sua vinha, esperava que produzisse uvas boas, mas o que ela deu foram uvas bravas (Isaias 5.3-6). Esta é a realidade do Reino de Deus. Muitos foram plantados com graça, amor e misericórdia para serem frutíferos, produzirem uvas boas, mas produzem uvas bravas.

Os que produzem uvas bravas são os desobedientes, desanimados, os fofoqueiros e os indiferentes ao propósito de Deus. No meio do cântico citado brota a pergunta: Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, deu uvas bravas? Estes são os questionamentos que o próprio Deus dirige a nós sempre que estamos improdutivos, ou produzindo frutos impróprios. Estamos plantados em terra fértil, temos que dar bons frutos (Mateus 13.8).

No processo da frutificação da lavoura espiritual, Deus é o lavrador, Cristo é a videira. As varas apontam para os crentes. Na vinicultura, ou seja, o cultivo da uva, a lavoura em sua totalidade é a vinha. A videira é a matriz ou cada planta da uva e as varas são os brotos ou galhos de onde brotam os cachos. Cada vara é ligada na videira, de onde recebe a seiva e toda nutrição de que necessita. Que exemplo maravilhoso! Estamos ligados a Cristo, que é nosso suporte e sustento, não temos nenhuma outra responsabilidade a não ser produzir frutos.

No livro de Lucas encontramos uma parábola que muito nos alerta. Fala de uma figueira plantada no meio de uma vinha. O dono da vinha recorreu a ela e não encontrou fruto algum. Então ele pediu ao encarregado que cortasse a figueira inútil. O encarregado por sua vez pediu que ele permitisse que cavasse em volta, colocasse esterco e aguardasse um ano. Se a figueira não produzisse, então poderia ser cortada (Lucas 6.3-9). Assim faz o Senhor Deus em sua infinita paciência, ele vai suportando nossa esterilidade, cavando ao redor e nos adubando, aguardando nosso posicionamento de frutificar.

Conclusão: Que o Senhor não venha nos cortar e lançar fora de seu Reino e aceitemos com sabedoria os momentos em que ele nos poda, para darmos mais frutos (João 15.2).

Compartilhamento? Você tem a consciência de que foi chamado para dar frutos? A oração é que o Senhor nos desperte para podermos florescer e gerar bons frutos.

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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.