Ainda há esperança

Ainda há esperança  ( Jó 14.1-2)

Nestes dias, Deus tem nos chamado ao debate sobre a morte. Segundo a teologia ela é um anjo a serviço de Deus. A morte interessa ao próprio Deus, portanto somente ele tem o poder sobre ela. A morte de Cristo foi a grande vitória de Deus em prol da humanidade e foi justamente por isto, que sua primeira ação foi tomar do diabo as chaves da morte e do inferno (Hebreus 2.14-15).

Os homens querem prolongar ao máximo seus dias na terra, mas a maior vitória que um humano pode alcançar é vencer a morte pela palavra. Uma vez vencida a morte, a esperança se transforma em certeza da vida eterna (João 8.51). Enquanto todos lamentavam a morte de Lázaro, Cristo enfatizou que ele apenas dormia. É assim que devemos crer. A morte é um processo tão natural como a noite que chega à todos os lugares, mesmo que em horas diferentes.

O homem é como uma planta aqui na terra. Pode em sua existência, florescer em poder, glórias e conquistas, mas diz a Palavra que toda glória passará. A erva secará, a flor murchará e cairá.  O que deve permanecer é a palavra de Deus que é eterna e nos faz viver para sempre (1 Pedro 1.24-25).

Por nós, os que conhecemos as promessas, a morte deve ser vista apenas como um marco, como o fim de uma jornada, onde somos finalmente declarados como campeões por termos vencido a luta, as tristezas e decepções sem nos desapegar das Palavras. Este foi o exemplo nos deixado pelo apóstolo Paulo, quando lhe foi revelada que sua morte chegaria em breve (2 Timóteo 4.7-8).

Morrer na fé, torna-se um grande privilégio, pois chegará o dia em que aqueles que dormem serão despertados ao som da trombeta de Deus, subirão aos ares e serão os primeiros a se encontrar com Cristo (1 Tessalonicensses 4.16). Nossos queridos que partiram antes de nós, lá estarão nos esperando.

Choramos profundamente a dor da separação, pois ainda vivemos o apego emocional, mas um cristão verdadeiro não deve temer o processo de ser chamado por Deus, afinal, é para isto que nos preparamos a vida inteira. O que nos aguarda, após nosso estágio na terra é uma vida de paz e profunda alegria, longe de todos os males físicos e emocionais que enfrentamos (Apocalípse 21.4).

Conclusão: Jó viveu em tempo em que a graça de Deus não havia ainda sido manifestada. Ele chega ao ponto de questionar o Senhor: Há esperança para a árvore, que se for cortada, ainda se renovará os seus ramos, mesmo que suas raízes se envelheçam e seu tronco morra no pó, ao cheiro das águas voltará a viver. Cristo veio a nós com a água da vida, nos fez brotar para uma nova e gloriosa vida (João 11.25-26). Cristo é o próprio broto de uma nova vida em nós.

Compartilhamento: A morte ainda de causa medo e incompreensão? A oração deste dia é para que nossa mente se abra para o entendimento, que ela é a porta da eternidade, portanto devemos estar preparado. Não estaremos para sempre na terra.

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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.