Está chegando o natal. Envolvidos em um clima aonde tudo é exuberante, nem temos tempo para refletir no que ele realmente proporciona. Será que todas as pessoas, envolvidas naquilo que chamam de ‘’espírito natalino” estão felizes? Claro que não! Muitos estão sofrendo com o reforço da lembrança de um familiar que se foi; tem os solitários, sem ninguém para abraçar ou mandar um feliz natal e os milhares que verão seus coleguinhas ostentando presentes caros, sabendo que nada ganharam. Por um lado, haverá desperdício na ceia e em contraste, os que nada terão para comer. Este é o natal moderno que traz um lado bonito, outro cruel; o natal do mundo capitalista, criado para promover o consumo exagerado que movimenta o comércio; o aniversário em que o aniversariante é barrado na porta. (Apocalipse 3.20)
O nascimento de Jesus, desde a época em que ocorreu, tem sido um acontecimento incompreendido, a começar pelo povo de sua terra. Os judeus viviam um tempo de opressão. Dominados pelo império romano, alimentavam a esperança do cumprimento da promessa do Messias. Aguardavam um rei imponente, rico e poderoso, capaz de restaurar e governar a nação de forma independente (Lucas 24.24). Porém, Jesus veio a terra como um bebê (Lucas 2.12). Quis Deus que Ele fosse um de nós em todos os sentidos: Ele foi neném, criança, juvenil, jovem e adulto, tendo que enfrentar os dilemas de cada fase da vida.
Ele veio como um bebê! Mas qual mensagem Deus quis nos passar? Muitas verdades poderosas:
1). Facilidade de relacionamento. É muito fácil ter acesso aos bebês. Eles não rejeitam, não maltratam nem julgam. Jesus veio para mostrar que, estava livre o acesso ao Pai. Todos poderiam se achegar e abraçá-lo. ,
2) bebês são irresistíveis. No ambiente onde estiver um bebê, ele será o centro das atenções. Todos buscam interagir e dificilmente passam sem olhar para Ele. Quando somos afetuosos com os bebês, deixamos felizes, seus pais; amando a Jesus, tocamos o coração de Deus. Ele faz de tudo para chamar nossa atenção. Sempre busca nos atrair para Ele, até usando um neném.
3) bebês são vulneráveis. Um bebê não sobrevive se não houver alguém que cuide muito bem e atenda as inúmeras necessidades que ele tem. Deus quis nos falar sobre a missão de servir. Devemos servir a Ele e fazer sua vontade, da mesma forma como fazemos com um bebê. Quis nos falar também que os bebês despertam nossa capacidade de amar e que eles precisam ser muito amados. Que lição! Amar a Deus deve ser nossa prioridade.
Aplicação: A maior de todas as lições sobre o Jesus bebê está na capacidade de diminuir. Ele se despiu de sua glória e dos privilégios que tinha no céu, aonde era servido e adorado para vir à terra como o ser humano mais pequeno e frágil: como um bebê. Precisamos aprender com Jesus a nos ver como pequenos diante do Pai, reconhecendo nossas fraqueza e insignificância. O caminho é nos tornar pequenos, assim como Cristo nos ensina. (Marcos 10.13-13). Na fase adulto, ele foi rejeitado, incompreendido, odiado e crucificado. O bebê não pôde ser vencido, ressuscitou e hoje tem todo poder (Mateus 28.18).
Perguntas para reflexão e compartilhamento:
- A quais pessoas a data do natal é símbolo de tristeza?
- Como era o rei esperado pelos judeus?
- Qual mensagem Deus quis nos passar enviando um Jesus neném?
