1 joão 2.9-11
A partir desta semana teremos uma serie de lições sobre o maior mandamento que é Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. São formas de amar distintas, porém, interligadas, uma depende da outra.
O texto que lemos mostra formas de amor interligadas porque se você não consegue amar o seu próximo está também impossibilitado de amar a Deus (1 João 4.7-8). É nosso dever, como cristãos, amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos. Começaremos falando do amor ao próximo. Com certeza esta é a forma de amor mais complicada de se colocar em prática pelo fato de pouco a compreendermos.
O amor ao próximo está apontado para duas classes de pessoas: Primeira classe: o próximo. Segunda classe: os irmãos. Para os judeus, o próximo deveria ser alguém de sua pátria, mas na parábola do Bom Samaritano, Cristo ensinou que o próximo são os que vivem ao nosso redor ou os que encontramos pelo caminho, necessitados ou não (Lucas 10.36-37). Independente de quem seja, todas as pessoas devem ser tratadas com respeito e dignidade, pois são a imagem de Deus.
Embora muitos não reconheçam, filhos e cônjuge são nossos próximos. Quando você encontra alguém na rua pedindo algo para comer e bondosamente oferece alimento, talvez será esta a única vez que mostrará amor a esta pessoa, mas o cônjuge e os filhos, são os próximos que devemos amar por toda nossa vida (1 Timóteo 5.8).
Quando se trata de amar ao próximo, para muitos, a primeira percepção é: “Não consigo amar”. Geralmente os que trazem esta postura são os primeiros a julgar, difamar, implicar, cutucar e até odiar. Não compreendem que o problema nem sempre está no próximo, mas em si mesmas e se manifestam por causa de males internos não curados (1 João 2.11).
A dificuldade em amar ao próximo muitas vezes se instala pelo fato de acharmos que devemos ter sempre bons sentimentos pela pessoa, que devemos conviver constantemente por perto e ser íntimos dela. Se conseguirmos oferecer isto tudo para o maior número de pessoas, ótimo. O amor ao próximo, porém tem que ser mostrado baseado no amor que sentimos por Deus. Aos que cruzam nosso caminho, este amor deve ser demonstrado não por sentimentos, mas por ação. Nem sempre é sentir, mas fazer (Tiago 2.15-16).
Quanto aos que vivem por perto devemos demonstrar atenção às suas necessidades, lembrando que as pessoas nem sempre são necessitadas de mantimentos. Elas também precisam de carinho, afeto e atenção e isto são coisas que só fazem bem ao que oferece. Devemos também mostrar empatia, ou seja, saber nos colocar no lugar do outro em tempos difíceis. Outra atitude fundamental no relacionamento com o próximo é a tolerância que é aquela postura que faz com que o defeito ou falha do outro nunca nos entristeça ou faça mal (1 Pedro 4.8).
Conclusão: A nossa grande dificuldade em amar ao próximo não tem muito a ver com ele, é uma luta intensa contra nossa própria natureza e contra a forma como enxergamos as pessoas ao nosso redor.
Perguntas para reflexão e compartilhamento:
- Qual é nosso dever como cristãos?
- Quem Cristo ensinou são nosso próximo?
- O que é demonstrar empatia?