Verdadeiros adoradores

Verdadeiros adoradores

João 4.23

O início de um novo ano é o começo de um novo ciclo que pode trazer para nós, coisas muito preciosas. Assim sendo, temos que aproveitar esta transição de tempo para viver a renovação. No campo espiritual ela começa com a definição entre pessoa e adorador.

Lembrando que não somos nós, nem parentes ou amigos que definem qual tipo de adorador somos. Isto é definido por Deus. E Ele quem define se você é, ou não, um adorador de verdade.

Quando a Bíblia fala que Deus procura por verdadeiros adoradores se refere àqueles que se diferenciam dos falsos. Deus procura em cada um de nós uma adoração verdadeira que flui de uma vida verdadeira. É preciso diferenciar o “adorador” e a “pessoa”.

Pessoas podem ser encontradas em todos os lugares, já os adoradores, estes são raros. Não estamos falando de perfeição humana. Existem indivíduos com caráter excelente, mas nunca adoram, pelo fato de não reconhecerem a Deus como digno de adoração. Adorar é viver, é crer e se entregar.

O rei da Babilônia promoveu um grande evento em seu palácio e ajuntou pessoas que se prostrassem em reverência a sua grande estatua (Daniel 3.5-6). Todos deveriam se inclinar diante da estatua quando os instrumentos musicais dessem o sinal. Entre os convidados três jovens não se prostraram. Neste momento foram vistos como pessoas, mas Deus os viu como adoradores.

Da mesma forma foram lançados na fornalha de fogo como pessoas, mas como adoradores foram preservados do poder do fogo. Quem olhou para a fogueira, percebeu que ao invés dos três que foram lançados havia quatro. Deus habita entre os que o adoram e permanece com eles em seus momentos de dificuldade e perseguição (Daniel 3.24-25).

Muitas pessoas trazem consigo a ideia de que precisam ser santas para adorar. A mulher do fluxo de sangue nos mostra o contrário: Ela primeiro adorou, depois foi abençoada. Este é o critério da adoração: Você começa a adorar da forma como você está e a adoração vai te conduzindo para cada vez mais perto de Deus.  Não é preciso ser santo para adorar, mas é preciso adorar para ser santo.

A Bíblia diz que Cristo subiu ao monte junto com alguns discípulos e transfigurou-se junto com Elias e Moisés. Vendo toda aquela glória, Pedro propôs construir uma tenda para cada um, mas a nuvem de glória envolveu a todos de tal forma que caíram de joelhos (Mateus 17.1-6).

A maioria dos cristãos traz a mesma motivação de Pedro. Ao invés de adorar querem fazer coisas. Saiba que a coisa mais preciosa que podemos fazer para o Senhor é adorá-lo com um coração verdadeiro.  

Conclusão: Não é nossa performance ou coisas que fazemos que tocam o coração de Deus. Ele é adorado pelo que somos e pela forma como nosso coração é entregue. Muitas vezes, nos contentamos em estar nos cultos como mais uma pessoa, enquanto Ele procura adoradores para abençoar. Nosso maior desafio é fazer com que a pessoa suma e que Deus apareça em cada vez mais vivo em nós (João 3.30).

Perguntas de compartilhamento e reflexão sobre a lição: 

  1. Quem define que tipo de adorador nos somos?
  2. Porque há individuos com caráter excelente que não adoram?
  3. Qual a motivação de pedro que muitos cristãos querem imitar?
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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.