Cura de Naamã

A cura de Naamã

2 Reis 5. 1-12

A história da cura do Siro, Naamã é muito poderosa. Por ela aprendemos preciosas lições em forma de confronto que nos alerta sobre a necessidade de lidar com o próprio “eu”. A Bíblia, primeiro traz uma biografia de Naamã, se referindo ao mesmo como “capitão do exército da Síria”, “um grande homem diante de seu senhor”, e de “muito respeito diante do seu povo”, pois por Ele, sua nação havia ganhado muitas guerras.

Dá para imaginar um homem valente e vaidoso, dono da melhor e mais bonita armadura de guerra, que talvez até ostentasse algumas medalhas. Mas este não era o verdadeiro Naamã. O verdadeiro Naamã, por traz da aparência, era um leproso.  (2 Reis 5.1).

Muitas pessoas na igreja são como Naamã. Vestem-se das melhores roupas, cuidam da aparência, andam com um sorriso amarelo no rosto, mas no fundo estão consumidas pela terrível doença chamada pecado e os efeitos que ela causa (Provérbios 18.12).

Entre nós, existe uma terrível luta entra o orgulho e a humildade. O orgulho nos leva a viver de aparência diante dos homens e a humildade nos leva a Deus como realmente somos: fracos e necessitados de seu amor e cuidado (1 Pedro 5.6).  

Naamã tinha em sua casa uma menina, escrava. Era prisioneira de guerra capturada em Israel e naquele momento servia como escrava, na casa do homem que a tirou de sua terra e do convívio da família (2 Reis 5.2). Ela poderia demonstrar um coração doente pelo ódio, orgulho e desejo de vingança. Uma pessoa ferida fere as outras e uma pessoa curada cura.

Aquela menina era curada, e ao invés de desejar a morte daquele que lhe causou tanto mal, apontou o caminho da cura. Ela indicou que Naamã procurasse em Israel o profeta Elizeu e assim ele fez (2 Reis 5.3).

Chegando até Elizeu, o profeta nem fez questão de receber Naamã.  Mandou mensageiros para ordenar que o orgulhoso leproso mergulhasse por sete vezes no Rio Jordão e assim, fosse curado (2 Reis 5.10). Ao receber a receita, Naamã ficou indignado. Primeiro por não ter sido recebido com honras, depois por ter que acatar as ordens de se mergulhar em um rio lamacento (2 Reis 5.11-12).

O problema alí não era mergulhar no Jordão. Antes de ser curado da lepra, Naamã precisava da cura de um mal ainda pior, o próprio orgulho. Somos assim também. Muitas vezes falamos de Deus, de seu amor, poder e bondade, mas no fundo o que nos dirige é o orgulho que temos e o coração duro que não conseguimos deixar Deus tratar.

Conclusão: Naamã foi alertado pelos próprios servos que, se tivesse que fazer algo muito maior ele faria, então porque se recusar a fazer algo tão simples? Vejam o que fez diferença na vida de Naamã: Tratava-se de um homem de muita posição, mas que aceitou o direcionamento e palavra das pessoas que Deus quis usar, para ministrar a cura sobre sua vida. Ouviu a menina, ouviu Elizeu e ouviu os seus subordinados. E você? Sabe distinguir quando Deus tem uma palavra de cura para sua vida?

Perguntas para reflexão e compartilhamento:

  1. Qual a diferença entre o Naamã e o verdadeiro Naamã?
  2. O que aprendemos sobre uma pessoa ferida?
  3. O que fez Naamã ficar indignado?

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Escrito por: 

Adeneir Sousa - Pastor da Igreja Ammigo em Senador Canedo. CEO do projeto Ammigo Kids - Ministério com crianças.